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Fala Fanático! Tudo bem? A Copa do Mundo é o momento mais esperado para todo fã de futebol e a Fut preparou um Almanaque da Copa do Mundo FIFA para você que é pirado por Copa como nós somos. Então confira a partir de agora a história, curiosidades, estatísticas e muito mais sobre o maior torneio de futebol do mundo.
A Copa do Mundo demorou 26 anos para sair do papel. A primeira ideia aconteceu no ano de 1904, quando a Federação Internacional de Futebol Associado (FIFA) foi fundada. No primeiro ano não passava de uma ideia. A primeira tentativa de unir os países em uma competição aconteceu em 1905. Porém nenhuma seleção confirmou participação.
Em 1908 o futebol foi instituído na programação olímpica. Com o início da 1ª Guerra Mundial (1914 - 1919) a ideia de se fazer uma competição exclusiva de futebol foi deixada de lado. Ainda amador, os laços se estreitaram entre as federações após a eleição de Jules Rimet para presidente da FIFA. Rimet queria profissionalizar o esporte e após os Jogos Olímpicos de 1928, oficializou a primeira Copa do Mundo em 1930, no Uruguai.
Os torneios seriam disputados a cada quatro anos, em anos pares, intercalando com as Olimpíadas. A Copa do Mundo permitia atletas profissionais. O Uruguai se sagrou campeão em casa num torneio que contou com 13 seleções, sendo 7 da América do Sul, 4 da Europa e 2 da América do Norte.
Ainda na década de 30 foram disputadas mais duas edições. Em 1934 a competição foi realizada na Itália. O torneio contou com a inscrição de 32 seleções. Foram definidas eliminatória para a definição das 16 participantes. Após algumas desistências, as vagas foram definidas com 3 participantes das américas, um da África e 12 europeus. O certame acabou os donos da casa sagrando-se campeões em cima da Tchecoslováquia na final.
Em 1938 o torneio continuou a ser disputado na Europa, desta vez na França. A sede do torneio basicamente foi a França para homenagear Jules Rimet, já com 64 anos. A escolha do país natal de Rimet causou irritação na Argentina, que acreditava que seria sede do torneio, achando que FIFA faria rodízio de continentes. Apenas dois países americanos participaram da Copa de 38, Brasil e Cuba. Os outros foram solidários aos argentinos e boicotaram a competição. A atual campeã Itália confirmou o favoritismo e conseguiu o bicampeonato. O Brasil terminou em terceiro lugar e teve o artilheiro da Copa, Leônidas da Silva, com sete gols. Esta foi a última Copa antes da pausa para devido à Segunda Guerra Mundial (1939 - 1945).
A volta da Copa do Mundo aconteceu em grande estilo. Em 1950 o Brasil sediaria o principal torneio de futebol do mundo, inaugurando o maior estádio de futebol do mundo, o Maracanã. O que era pra ser uma grande festa se transformou em uma depressão profunda. A Copa do Mundo de 50 marcou uma das maiores dores já vividas pelo futebol brasileiro, o Maracanaço.
O torneio no Brasil foi a única Copa do Mundo sem uma grande final. Porém, o último jogo calhou de ser justamente entre os primeiros colocados. O campeão seria definido em um quadrangular que contou com Brasil, Uruguai, Espanha e Suécia. No último jogo o Brasil enfrentou o Uruguai precisando de um empate para ser campeão. Os uruguaios precisavam da vitória. E foi o que aconteceu, 2x1 para a celeste e quase 200 mil pessoas chorando no Maracanã.
Em 1954 a poderosa Alemanha conquistava seu primeiro título mundial batendo a favorita Hungria de Puskas. Na primeira fase os húngaros simplesmente enfiaram um sonoro 8 a 3 nos alemães. Mesmo assim os germânicos conseguiram avançar de fase. O Brasil caiu justamente contra a Hungria nas quartas de final. O destino quis uma revanche entre Alemanha e Hungria na final do torneio. E o 'Milagre de Berna' aconteceu. A Alemanha ganhou por 3 a 2 e sagrou-se campeã pela primeira vez.
Em 1958 o mundo passou a conhecer um tal de Pelé, ainda garoto, apenas 17 anos. O menino brasileiro se tornaria o único jogador com três títulos mundiais da história. Além de Pelé, o mundo também conheceu a magia do futebol brasileiro. Com Garrincha, Didi, Nilton Santos, Zagallo e muitos outros. O Mundial da Suécia foi o primeiro título da Seleção Brasileira e foi o início da era vitoriosa da única seleção Pentacampeão do mundo.
Em 1962 o repeteco. O Brasil foi até o Chile e, mesmo com Pelé lesionado, saiu de lá campeão. O anjo das pernas tortas, Garrincha, carregou aquela seleção praticamente nas costas e com uma trajetória tranquila, o Bicampeonato veio. De uma vez por todas o Brasil se consolidava como potência no futebol mundial.
Em 1966 os inventores do futebol sediaram pela primeira vez uma Copa do Mundo. Além disso, foram a final pela primeira vez e foram campeões. A Inglaterra teimava em afirmar que a Copa do Mundo não era tão importante e deixou por muitos anos a competição de lado. Mas preciso se firmar no topo. Mesmo com muitas polêmicas, como o gol não dado em favor da Alemanha na final, os britânicos levaram seu único título para a Rainha.
Na Copa seguinte o torneio pousou na América do Norte. Mais precisamente no México. Ali também pousava um Disco Voador repleto de Extraterrestres que saiu do Brasil direto para a Copa de 70. Félix; Carlos Alberto, Brito, Piazza e Everaldo; Clodoaldo e Gerson; Jairzinho, Tostão, Pelé e Rivelino. A maior seleção de futebol de todos os tempos conquistou o tri mundial para o Brasil e encantou o mundo com o futebol ofensivo e muita eficiência.
Além do título, o Brasil levou pra casa a Taça Jules Rimet, pois foi a primeira seleção nacional três vezes campeão do mundo. O Brasil goleou a Itália, que também tinha um grande time, na grande final. Foi a coroação do Rei do Futebol, Pelé, como o maior jogador de futebol de todos os tempos.
Em 1974 e 1978 os países que sediaram o torneio foram campeões. Em 74, a Alemanha de um tal de Beckenbauer seria campeã em uma final contra a poderosa Holanda e seu carrossel holandês comandada por dois gênios: o treinador Rinus Michels e o craque Cruyff. Já em 1978 a Argentina sediou o torneio e foi campeã com muita controvérsia. Na segunda fase os Argentinos precisavam tirar uma diferença de saldo do Brasil para ir a final. Golearam o Peru por 6x0 em um jogo que até hoje levanta muitas suspeitas.
Na década de 80 o Brasil montou duas grandes seleções, que resultaram em duas grandes decepções. Em 1982 houve a 'Tragédia do Sarriá'. O dia que o Brasil foi eliminado da Copa da Espanha, contra a Itália, com um hat-trick do Paolo Rossi. Os italianos foram os mais eficientes do torneio e ganharam a final contra a forte seleção da Alemanha no Estádio Santiago Bernabéu com mais 90 mil espectadores.
Em 1986, também no México, o mundo se encantou com a magia e malandragem de outro camisa 10, dessa vez chamado Diego Armando Maradona. O 'Dios' dos argentinos carregou os Hermanos até o título com muitas jogadas incríveis, gols antológicos e uma pitada de malandragem na histórica quarta de final contra a Inglaterra com aquele gol de mão. A Argentina foi campeã em cima da Alemanha, que chegou na sua segunda final consecutiva. O Brasil foi eliminado também nas quartas pela França em um jogo que Sócrates, Zico e Platini erraram pênalti.
Em 1990 a Itália sediou a revanche da final da Copa de 86. Dessa vez a Alemanha levou a melhor em cima da Argentina de Maradona. Na final no Estádio Olímpico de Roma a Alemanha venceu por 1 a 0 com gol de Andreas Brehme. Os argentinos foram os carrascos do Brasil nas oitavas de final e mais uma vez com polêmica. Anos depois o lateral esquerdo Branco disse ter ingerido agua batizada com calmantes oferecida por um membro da comissão técnica da Argentina.
Já em 1994, após 24 anos, o maior jejum sem títulos mundial do Brasil, o tetra veio. O time comandado por Carlos Alberto Parreira fez uma campanha segura na Copa do Mundo sediada nos Estados Unidos. Inclusive o Brasil foi responsável pela eliminação dos americanos nas oitavas de final, justamente num 4 de julho, dia da Independência Norte Americana. A Copa do baixinho Romário foi decidida nos pênaltis, com o erro do Baggio na cobrança decisiva.
O Brasil seguia dominante para a Copa de 98 na França. Os donos da casa tinham uma boa equipe, mas não estava entre as favoritas para aquele mundial. Com o passar dos jogos, as fases decisivas iam colocando nas semifinais dois favoritos de um lado, Brasil e Holanda, e duas surpresas do outro, França e Croácia. Brasil e França sofreram, mas chegaram na final. Porém o favorito e atual campeão do mundo foi completamente dominado pelos anfitriões na decisão. Resultado: 3 a 0 França com show de Zidane.
Em 2002 a Copa do Mundo desembarcava pela primeira vez na Ásia e pela primeira vez o Mundial seria organizado por dois países: Coréia do Sul e Japão. Dessa vez, o Brasil, finalista nas duas últimas edições era a zebra. França e Argentina chegavam com força para a disputa. O que se viu naquele mês foi a seleção comandada por Felipão ser extremamente dominante e as favoritas caindo na primeira fase. O Brasil foi penta vencendo todos os sete jogos. Ronaldo acabou como artilheiro da competição com 8 gols.
Em 2006 a Copa do Mundo foi sediada na Alemanha. Os donos da casa apostaram na juventude e reformulação após o vice em 2002. Com uma seleção formada por garotos tinham a missão de irem longe naquela Copa. Mas duas seleções, de tiozinhos, mostraram força. A França de Zidane e Henry e a Itália de Canavaro, Totti e Del Piero. O azul da Itália levou a melhor na disputa de pênaltis e conquistou o tetra, exatamente 24 anos depois do tri. A final marcou a despedida de Zidane dos gramados. O craque francês foi expulso na prorrogação após agredir o zagueiro italiano Materazzi.
A Copa de 2010 foi o torneio das cores, dos rostos e dos barulhos diferentes. Pela primeira vez o torneio seria disputado no continente africano e a África do Sul ficou responsável por receber o mundo. O sorriso no rosto se misturava com o barulho das vuvuzelas. Em campo, a Jabulani aterrorizava goleiros. Além disso, nada muito além do pragmatismo. Talvez em uma das piores Copas do Mundo se tratando de nível técnico. A Espanha conseguiu enfim o título mundial, confirmando o favoritismo em cima da Holanda, com um gol salvador de Iniesta na prorrogação.
A vontade do autor deste texto era de pular a edição de 2014, mas não foi possível. O Brasil sediou o mundial, era favorito depois de atropelar a Espanha na Copa das Confederações e tudo caminhava para a história ser escrita com o hexa do Brasil. Mas, os alemães estavam trabalhando para atrapalhar esta caminhada. Eis que aconteceu o que todo mundo sabe. Teria 7 motivos para esbravejar por aqui, mas me contento com 1 motivo para sorrir. Este motivo foi ver a Argentina perder a final no Maracanã para a Alemanha.
Em 2018 a Rússia recebeu o mundo em sua casa. O torneio mais imprevisível em muito tempo. Muitas seleções boas e nenhuma despontando como favorita. Porém um garoto chamado Mbappé carregou a França rumo ao bicampeonato. O Brasil foi eliminado pela Bélgica, até o hoje o autor sonha com aquela bola do Renato Augusto.
Nas Quartas de final da Copa do Catar em 2022, depois do Neymar marcar um gol já no final do 1º tempo da prorrogação o autor aqui já estava animado, marcando o churrasco da semifinal, mas faltando 4 minutos para o fim a Croácia empatou o jogo e levou para os pênaltis a partida que estava em nossas mãos. E por 4 X 2 nas penalidades, levou também a nossa vaga na semifinal e o sonho do Hexa.
Felizmente também vimos Lionel Messi consagrar sua carreira e levantar a taça de campeão do Mundo, infelizmente ele é argentino e esse título levou os Hermanos ao Tri Mundial.
Ao todo, oito nações diferentes venceram uma Copa do Mundo: três sul-americanas (em posse de 10 títulos) e cinco europeias (totalizando 12 títulos). A primeira seleção a ganhar duas Copas foi a Itália. O primeiro tri, tetra e penta é do Brasil. As nações que já venceram edições de Copa do Mundo foram: Brasil: 5 títulos (1958, 1962, 1970, 1994 e 2002); Alemanha: 4 títulos (1954, 1974, 1990 e 2014); Itália: 4 títulos (1934, 1938, 1982 e 2006); Argentina: 3 títulos (1978, 1986 e 2022) ;França: 2 títulos (1998 e 2018); Uruguai: 2 títulos (1930 e 1950); Espanha: 1 título (2010) e Inglaterra: 1 título (1966).
A maior goleada da história da Copa do Mundo ocorreu na Espanha em 1982. A Hungria venceu El Salvador pelo placar de 10 a 1.
O único país a disputar todas as edições da Copa do Mundo desde sua criação, em 1930, foi o Brasil.
Jogou 8 Finais de Copa do Mundo (1954, 1966, 1974, 1982, 1986, 1990, 2002, 2014) e conquistou a taça em 4 oportunidades, sendo uma das maiores campeãs do torneio
Pelé é o único jogador a vencer três Copas do Mundo: 1958, 1962 e 1970
A camisa do Brasil na campanha do Tri é simplesmente uma obra prima. Com poucos detalhes, simples, marcante e com muita representatividade. A Amarelinha marcou época vestindo o melhor e mais forte time de futebol de todos os tempos. Detalhe: o manto brasileiro de 1970 foi eleito pelo jornal britânico The Times o mais lindo de todos os tempos.
Não foi só com a bola no pé, ou sem ela, que a Holanda de 1974 encantou. O time que revolucionou o futebol com o carrossel Holandês também tinha o uniforme que marcou época. A camisa laranja marcou a história. Junto disso, o camisa 14 daquela seleção também marcou. Johan Cruyff era tão autêntico, que tirava uma das listras da manga da camisa para descaracterizar a marca registrada da Adidas. O craque era patrocinado pela Puma e não queria sua imagem vinculada com a marca rival.
A camisa que ficou eternizada pelos gols de Maradona contra a Inglaterra tem uma história bastante curiosa. O treinador da Argentina, Carlos Bilardo queria que a camisa 2 tivesse a mesma tecnologia da camisa 1, que era mais leve. Porém, não haveria tempo para a confecção do uniforme para o jogo contra a Inglaterra. Bilardo então colocou um funcionário da AFA para procurar camisas azuis, fabricadas pela Le Coq Sportif na Cidade do México. Alguns modelos foram apresentados e na hora da escolha, Maradona apontou para um deles e disse "Com essa camisa ganharemos da Inglaterra". Dito e feito. Reza a lenda que a correria foi tanta que foi preciso oito costureiras funcionárias do América do México para costurarem os 38 conjuntos que seriam usados na partida.
O uniforme da seleção campeã tinha mais cores que em outras edições, com os losangos na área do peito, e nas cores que formavam a bandeira da Alemanha, e as três listras da Adidas no ombro na cor preta. A camisa tornou-se um símbolo para os colecionadores e para uso casual, sendo um ícone do estilo futebolístico.
A camisa da França, inevitavelmente, a camisa mais marcante naquela Copa foi a dos bleus. Possuía três listras brancas na parte frontal e uma vermelha na região do peito. As mangas eram mais compridas e tinham as listras da marca, intercalando com as cores do país. A gola do tipo polo também contava com os detalhes das cores da bandeira.
A camisa do Chile na Copa do Mundo de 1998 era no mínimo diferente. Apostando alto no futebol, a Rebook colocou o logo da marca no corpo da camisa chilena. Isso mesmo, a camisa do Chile tinha uma grande marca exposta no uniforme todo.
Na Copa do Mundo de 98, a seleção mexicana veio mais uma vez para causar em seus uniformes. O modelo daquela edição é uma homenagem à representatividade histórica do país. A então patrocinadora ABA Desporto estampou o símbolo Asteca Piedra del Sol. Naquele ano o México chegou às oitavas de final. Mas no assunto ousadia, a seleção levou o título com certeza.
A camisa do Brasil ficou marcada não só pelo título, mas também pela 'dificuldade'. Isso mesmo, na final daquela Copa do Mundo em 2002, ainda no primeiro tempo, o zagueiro Edmilson precisou trocar a camisa, pois aquela que ele havia iniciado o jogo havia rasgado. Naquele ano, a Nike tinha lançado uma tecnologia de absorção de suor usando uma outra camiseta por baixo, como uma segunda pele. Resultado: Edmilson parou o jogo e não conseguia mais vestir a camisa da seleção e aquela final foi interrompida por isso.
Bolas da Copa
Na final da Copa de 30 houve uma peculiaridade: os países não entraram em acordo para qual bola seria usada. Na hora que a bola rolou ficou decidido que a bola dos uruguaios foi usada no primeiro tempo e a dos argentinos usada no segundo tempo.
Uma das maiores inovações que a bola da Copa de 1934 na Itália trouxe foi a substituição das costuras de couro por outras de algodão, muito mais macias. Entretanto, as bolas continuavam com uma qualidade inferior e, por este motivo, os capitães de cada equipe eram chamados antes de cada jogo para escolherem qual das bolas eles preferiam usar na partida.
A Copa de 38, na França teve seu primeiro fabricante "oficial". Entre aspas, pois a bola escolhida não foi a mesma usada em todos os jogos. Outros modelos de 12 e 18 painéis foram vistos em fotografias, trazendo novamente a questão da quantidade de ar na bola para torná-la mais confiável nos pés dos jogadores.
Após a interrupção da Copa do Mundo durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) o torneio voltou a ser disputado em 1950, no Brasil, com uma grande mudança nas bolas da Copa do Mundo pelota: as costuras passaram a ficar na parte interna da bola, o que diminuiu as lesões e consequentemente aumentou a segurança dos atletas e a quantidade de bolas aéreas.
A "Swiss World Champion" adotou uma estrutura de 18 gomos, entrelaçados em zigue-zague, forma que seria usada em algumas bolas nas próximas décadas. E em outras copas.
Na Suécia a Copa do Mundo teve uma bola produzida exclusivamente para o torneio. Um concurso internacional foi aberto e a concorrência para fabricar a bola da copa foi vencida por uma empresa do próprio país sede. Ainda pesada, e sem ser impermeável, a pelota chutada na Suécia deu sorte ao Brasil, que saiu do país europeu com o primeiro título mundial.
Nem todas as equipes gostaram da bola escolhida para a Copa do Chile. Por isso, cem bolas Top Star foram enviadas e usadas após decidirem que a bola Crack não estava à altura do campeonato.
Um concurso foi feito na Inglaterra para definir a fabricante responsável pela confecção das 300 bolas que seriam usadas no torneio. A Slazenger foi a vencedora e designou oito costureiros para fabricar as pelotas. Não havia marcas nas bolas, mas cada uma carregava o nome de quem a confeccionou. A bola era laranja e iniciou a era das bolas com 24 gomos.
No México, a primeira grande revolução das bolas da Copa. A primeira vez que a pelota foi produzida pela Adidas, a bola ganhou nova coloração, nome e função nas transmissões esportivas. A TELSTAR, foi a bola da primeira Copa do Mundo televisionada ao vivo.
Na Alemanha em 1974, a TELSTAR ganhou novas cores. A bola toda branca foi batizada de Adidas Telstar Durlast Chile e foi usada em algumas partidas daquela Copa. Já a pelota tradicional, branca e preta, usada na maioria dos jogos, Adidas Telstar Durlast, ganhou essa palavra a mais graças a durabilidade. Durlast significa 'durabilidade', que era a inovação prometida na época.
Em 1978 na Argentina a grande revolução de design nas bolas da Copa do Mundo. Pela primeira a bola teria um desenho diferente para o torneio mundial. A Tango é um clássico e foi desenhada com 20 painéis com "tríades" que criavam a impressão visual de 12 círculos idênticos.
Em 1982 foi a última Copa do Mundo com uma bola que era fabricada em couro como matéria prima, mas as costuras passaram a serem seladas, o que aumentava a impermeabilidade. A 'balón' foi chamado de Tango España.
Em 1986 a bola passou a ser produzida com material sintético como matéria prima principal. Dessa forma, aumentou-se a durabilidade e a impermeabilidade, dificultando ainda mais a absorção de água na bola. O design das tiras da Tango foi modelado em referência às pinturas rupestres astecas, que viveram no México no século XIV e XVI. A bola foi batizada de Adidas Azteca.
Na Itália em 1990 a bola era totalmente impermeável. Chamada de Etrusco Unico, os desenhos da bola remetiam a três cabeças de leões etruscos, importante culturalmente no País da Bota. A Etrusco Unico foi usada também na Euro de 1992, realizada na Suécia.
Para a Copa do Mundo em solo americano e Adidas aumentou ainda mais sua tecnologia. Para aumentar a impermeabilidade, a Questra, nome dado para o objeto, ganhou uma camada de polietileno, aumento a velocidade, conforto e controle. O nome Questra veio da antiga frase: 'The quest for the stars', em uma tradução livre: 'A busca pelas estrelas'.
A bola da Copa da França, vencida pelo país sede, em 1998, foi a primeira a utilizar espuma sintética avançada em sua fabricação. A Adidas Tricolore tinha matriz apertada e regular, composta por enchimento de gás, micro balões de alta durabilidade e fechamento individual. Além disso, os seus desenhos foram impressos com uma tecnologia chamada 'under glass' para aumentar a durabilidade e visibilidade do design da bola. Os desenhos dentro das tríades azuis, com detalhes em vermelhos e branco, eram galos para representar o animal e as cores do país-sede.
Fim das tríades e início da exclusividade de desenhos em cada bola da Copa do Mundo. Pela primeiras a base do design mudaria para a Copa do Mundo do Penta, realizada no Japão e na Coreia do Sul em 2002. A Adidas Fevernova possuía uma camada sintética de altíssima qualidade, aumentando assim as qualidades de performance. A base da bola era costurada em três camadas, permitindo mais precisão e previsibilidade da trajetória da bola. As ores, baseadas na cultura asiática, eram revolucionárias para uma bola de futebol. A lâmina (shuriken) no centro, com detalhes de chamas vermelhas, foi escolhida para simbolizar o esforço gigantesco e a energia que a Coreia do Sul e o Japão investiram para receber a Copa.
Novamente inovando. A bola da Copa da Alemanha em 2006, a Adidas + Teamgeist. era até então o ápice da modernidade. Os gomos tinham formatos circulares, parecendo pequenas peças que se encaixavam. O nome era uma homenagem para o jogo coletivo, já Teamgeist representa o 'espirito de equipe. Outra mudança legal foi a coloração da bola da final do torneio, com detalhes em dourados, para representar a importância do jogo. Essa bola é tão marcante que muitos se lembram dela, como se lembram do tetra da Itália e obviamente, da cabeçada do Zidane no Materazzi.
Já que quer evolução? ENTÃO RECEBA! A Jabulaaaaaaaani, eternizada na voz do eterno Cid Moreira, virou o terror de todo goleiro do mundo. Ela prometia ser a bola mais redondo de todos os tempos, isso mesmo. Jabulani representa 'celebração' em Bantu, um dos dialetos da África do Sul, país sede. Confundiu goleiros com sua trajetória irregular, por causa do contato do ar com os gomos redondos, bem juntos, e uma superfície ligeiramente irregular, cheio de ranhuras, diminuindo a atrito com o ar e variando na frente dos arqueiros. O desenho representava a união das 11 tribos e idiomas que compõem a África do Sul, além de lembrar dos 11 jogadores em campo.
A Adidas Brazuka foi a primeira bola em uma edição de Copa do Mundo que teve seu nome decidido por enquete popular. A gorduchinha da Copa de 2014 no Brasil tentou representar bastante a nossa história. Muito colorida, alegre e acima de tudo, remetendo a paixão brasileira pelo futebol. Pena que não deu tão certo e a seleção saiu com a maior tragédia da história do futebol, o 7 a 1 da semifinal contra a Alemanha.
A TELSTAR VOLTOOOOU! Isso aí, a Telstar 18 voltou na Copa do Mundo da Rússia em 2018. Remodelada, é claro, mas com um design que remetia a clássica bola de 1970. Os gomos em preto foram transformados em estampas metálicas e artes gráficas com efeito texturizado. E a tão inovadora bola da Copa do Tri brasileiro era homenagem às transmissões ao vivo da Copa, dessa vez a Telstar 18 trazia um chip NFC, que permite interação de quem está com a bola e um smartphone.
Além da arquitetura, a Adidas também usou como referência a bandeira do Qatar e seus tradicionais barcos locais. Outra novidade é a composição dos 20 gomos que formatam o modelo da bola da Copa do Mundo de 2022. Outro fato novo é a texturização do material utilizado na superfície, feito em 100% de Poliuretano Termoplástico (TPU), prometendo mais estabilidade e precisão no voo da pelota. A Adidas chegou a essa conclusão após diversos testes serem realizados em tuneis aerodinâmicos, os mesmo para desenvolvimento de automóveis. Estes testes possibilitaram que a bola da Copa do Mundo de 2022 tivesse menos atrito e resistência ao ar, deixando o material mais rápido.
Linha do tempo
Todas as partidas foram disputadas na capital Montevidéu. Três estádios foram utilizados, o Estádio Centenário, o Estádio Pocitos e o Estádio Parque Central. O Estádio Centenário, com capacidade para noventa mil pessoas, foi construído especialmente para a competição e seu nome vem da celebração do centenário da Independênciaendência uruguaia. Foi o principal estádio da competição, sendo apelidado por Jules Rimet de "O Templo do Futebol". O estádio abrigou dez das dezoito partidas da competição, incluindo as semifinais e a final. O restante das partidas foi disputado nos estádios Parque Central e Pocitos, com capacidade máxima de vinte mil e mil pessoas, respectivamente.
Esta Copa do Mundo foi a primeira à qual as equipes tiveram de se classificar para participar. 32 nações entraram para a competição e, depois das eliminatórias, 16 seleções participaram do torneio definitivo. O então campeão Uruguai não quis participar em represália as seleções europeias que quatro anos antes não quiseram ir a sua copa em 1930. A Itália se tornou a segunda campeã mundial, derrotando a Tchecoslováquia por 2 a 1 na final.
A Alemanha, que havia anexado a Áustria e tinha passado a contar com boa parte dos talentosos jogadores do Wunderteam (com notória exceção do craque austríaco Matthias Sindelar, que não aceitou fazer parte da Seleção Nazista de Adolf Hitler), além da base que conquistara o terceiro lugar em 1934. Sindelar foi encontrado morto em sua casa um ano depois, segundo o laudo oficial (nazista), asfixiado por monóxido de carbono.
A vitória da seleção amadora dos Estados Unidos sobre a Inglaterra é considerada a maior zebra da história das Copas, e talvez do futebol mundial. Os ingleses participavam pela primeira vez de um Mundial e chegaram ao Brasil como um dos times favoritos ao título. Enquanto isso, os norte-americanos tinham uma equipe amadora, formada basicamente por carteiros, lavadores de prato e imigrantes. O autor do gol foi Gaetjens, nascido no Haiti. Em 2005, foi lançado um filme sobre a partida, Duelo de Campeões.
Esta edição foi a que teve a maior média de gols de todas as copas, com 140 gols em 26 partidas, uma média de 5,38 gols por partida. Este recorde foi proporcionado principalmente pelos resultados do Grupo 2, que tinha a Hungria, a Alemanha Ocidental, a Turquia e a Coreia do Sul, tendo goleadas em todas as partidas (Alemanha Ocidental 4 - 1 Turquia; Hungria 9 - 0 Coreia do Sul; Hungria 8 - 3 Alemanha Ocidental; Turquia 7 - 0 Coreia do Sul; Alemanha 7 - 2 Turquia). Além disso, houve resultados como Uruguai 7 - 0 Escócia, Áustria 5 - 0 Tchecoslováquia, Alemanha 6 - 1 Áustria e Áustria 7 - 5 Suíça, esta última sendo a partida com o maior número de gols em todas as Copas
Os dirigentes do Brasil esqueceram de mandar para a Fifa a numeração dos jogadores para a disputa da competição. A entidade, então, precisou definir a numeração dos brasileiros. Por obra do acaso, o reserva Pelé recebeu a camisa 10 e eternizou o número logo em seguida.
Nas quartas de final entre Brasil e Inglaterra, um cachorro entrou o gramado sem que ninguém percebesse. O goleiro inglês tentou retirar o animal, mas ele foi para o meio de campo. O craque brasileiro Garrincha também tentou, mas o cachorro deu uma "jogada de corpo" em Mané. Finalmente, Jimmy Greaves retirou o cachorro.
Esta foi, até agora, a única edição da Copa do Mundo cuja final aconteceu em um sábado. Este mundial foi transmitido ao vivo pela televisão para 20 países europeus, através da Festival Eurovisão da Canção. O México desejava a transmissão do evento ao vivo, mas com a dificuldade das transmissões via satélite entre continentes (não havia transmissões via satélite para todo o mundo ainda, só para a Europa), ficou impossibilitado de realizar tal feito. Uma equipe da Televisa, (principal emissora de televisão do México) com 100 profissionais, esteve em visita nos estúdios da BBC britânica para fazer um estágio de aprendizado justamente durante o período do evento, com vistas a fazer a cobertura da Copa do Mundo 4 anos depois, que seria em seu país. De volta ao país, a equipe mexicana recebeu a preço de custo, os "tapes" dos jogos do campeonato.
Esta Copa ficou marcada por vários lances geniais de Pelé que não terminaram em gol, como uma cabeçada defendida pelo goleiro inglês Gordon Banks e que ficou conhecida como a Defesa do Século, o chute de antes do meio-de-campo contra o goleiro Viktor da Tchecoslováquia que ficou conhecido como "O Gol que o Pelé não Fez", além de um Drible de corpo contra o goleiro uruguaio Mazurkiewicz.
A grande revelação desta copa foi a Seleção Holandesa de Futebol, que, sob a batuta de Rinus Michels, voltou à copa após 36 anos de ausência, desde a sua segunda participação, em 1938, na França, utilizando como bases o AFC Ajax, campeão intercontinental em 1972, e o Feyenoord, campeão intercontinental em 1970. A seleção era conhecida como "Laranja Mecânica" e "Carrossel Holandês", devido à tática de Michels de alternar os jogadores em suas posições. O destaque dessa equipe era Johan Cruijff, que atuava bem tanto na defesa, quanto no meio-campo ou no ataque.
Foi a primeira Copa em que a Argentina usou o escudo da AFA, Associação de Futebol Argentino no uniforme, nas Copas anteriores a camisa albiceleste estava sem o devido escudo. Foi a última Copa em que 16 seleções participariam da fase final. A partir do Mundial seguinte, na Espanha, em 1982, seriam 24 seleções.
Fahid Al-Ahmad Sabah, ministro dos esportes no Kuwait, interferiu no resultado do jogo entre França e Kuwait. Inconformado com a confirmação de um gol, no qual ele considerou irregular, desceu até o campo e ordenou que sua equipe deixasse o gramado, caso aquele gol fosse validado. O árbitro russo Miroslav Stupar anulou o gol. Em 1990, quando o Iraque invadiu o Kuwait, o ministro dos esportes não teve a mesma sorte e foi morto pelos soldados de Saddam Hussein.
A Copa de 1986 seria disputada na Colômbia. Porém, os graves problemas econômicos deste país impediram os colombianos de serem os anfitriões do torneio. A FIFA ofereceu a Copa para o Brasil, os Estados Unidos e o Canadá, em 1982, mas os governos desses três países recusaram. Então, o Mundial foi aceito pelo México, escolhido em 1983 para sediá-lo mais uma vez. Nem mesmo os terremotos um ano antes puseram em risco a realização da copa.
Este mundial teve jogos para diversos sistemas: Para computadores PC foi lançado o Italia 90, lançado pela US Gold, que tinha a tabela completa do mundial, os uniformes das seleções, bem como seus principais jogadores. Para os vídeo games caseiros, foi lançado o World Cup Italia 90, da Sega em parceria com a Virgin Mastertronic e a Olivetti, para o Master System e Mega Drive. A versão do Master System tinha 30 times, incluindo os 24 que se classificaram para as finais, mais 6 que não se classificaram (França, México, Polônia, Dinamarca, China e Hungria). Já a versão do Mega Drive continha 24 seleções, mas que não eram as que se classificaram, e tinha o nome dos jogadores diferenciados.
Com a conquista de 1994, o brasileiro Mario Jorge Lobo Zagallo tornou-se o único homem a vencer o Mundial em quatro oportunidades. Em 1958 e 1962, ele ganhou como jogador. Em 1970, Zagallo foi o técnico campeão. Em 1994, triunfou como coordenador técnico.
O zagueiro francês Laurent Blanc fez o primeiro "gol de ouro" da história das Copas, na sofrida vitória da França sobre o Paraguai nas oitavas de final do torneio. Quem levou o gol foi o polêmico José Luis Chilavert.
Ao se apresentar como técnico da China, Velibor "Bora" Milutinovic conseguiu um feito inédito: representou cinco equipes diferentes em Copas do Mundo: México (1986), Costa Rica (1990), Estados Unidos (1994), Nigéria (1998) e China (2002). Em 2010, quando assumiu o comando da África do Sul, Carlos Alberto Parreira igualou a façanha - ele já tinha Brasil, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Kuwait no currículo.
Nessa Copa, os jogadores bateram o recorde de expulsões em Mundial Fifa. Ao todo, foram 28 cartões vermelhos.
As zebras sempre rondam a Copa do Mundos. Em 2010, as maiores surpresas foram as eliminações de Itália e França, finalistas do último mundial. Ambas as seleções voltaram para casa sem vencer um jogo sequer. Em 3º lugar no seu grupo, a África do Sul tornou-se a única anfitriã a ser eliminada na primeira fase do torneio.
O Brasil foi eliminado da Copa 2014 nas semifinais, pela Alemanha, depois de sofrer uma goleada de 7 x 1. Foi a maior derrota da história da Seleção Brasileira, o maior placar em uma semifinal de Copa do Mundo e o mais desastroso resultado enfrentado por um país-sede na história das Copas.
O jogo entre Brasil e Costa Rica foi o primeiro na história das Copas que terminou com vantagem de dois gols para uma seleção depois de chegar aos acréscimos empatados em 0 a 0.
Na final mais disputada da história das Copas, as gigantescas atuações de Lionel Messi e Kylian Mbappé fizeram dessa partida o que podemos chamar de espetáculo digno de uma final, com 6 gols e uma disputa de pênaltis acirrada. E que terminou com a consagração de Messi com o maior título do futebol, e único que faltava em sua carreira.
História do Troféu
O FIFA World Cup Trophy, ou o Troféu da Copa do Mundo FIFA substituiu a Taça Jules Rimet, primeira coroação da história das Copas. A Jules Rimet ficou definitivamente com o Brasil após o tricampeonato no México em 1970. O troféu criado em 1930 era transitório e ficaria definitivamente no país da seleção que chegasse ao terceiro título. Mas não ficou por muito tempo. Não por alguma determinação, mas por outros fatores. Em 1983 a taça Jules Rimet foi roubada da sede da CBF no Rio de Janeiro e nunca mais foi encontrada. Posteriormente a CBF encomendou uma réplica com 1,8 quilos de ouro. Em 1974 surgiu a necessidade de ser confeccionado um novo troféu para a Copa do Mundo. Foi aberta uma concorrência com artistas do mundo inteiro. Quem levou a melhor foi o italiano Silvio Gazzaniga. A peça tem 36,5 centímetros de altura e pesa pouco mais de cinco quilos. Ele é oco, pois é totalmente esculpido em ouro. O Troféu da Copa do Mundo é transitório e o vencedor não leva o original para casa. Após o título, a FIFA entrega uma réplica de bronze banhada a ouro para o campeão da edição e são esses troféus que serão guardados por cada nação.