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Bem-vindo ao almanaque do torcedor cruzeirense. Um dos maiores clubes do país, primeiro hexa campeão da Copa do Brasil e único clube a conquistar a tríplice coroa nacional. Conheça a história, a evolução, os uniformes mais marcantes do clube, ídolos e muito mais na página dos fanáticos pela Raposa.
A história do Cruzeiro Esporte Clube, começou em 1921, idealizada por desportistas de uma colônia italiana, e assim como outros clubes que foram fundados por colonizadores italianos, o clube se chamava Palestra Itália, mais precisamente Societá Sportiva Palestra Itália.
As cores da jovem raposa eram da bandeira italiana: verde, vermelho e branco. Em 1942 com a segunda guerra mundial, os clubes e entidades que remetiam a Itália foram proibidos pelo decreto do governo federal.
No primeiro jogo após a proibição de Getúlio Vargas, o time entrou em campo com uma camisa azul e três listras brancas horizontais, sem escudo com um nome provisório de Palestra Mineiro.
Com a necessidade de um nome para o clube, a diretoria se reuniu no dia 02 de outubro de 1942 para tomar a decisão da mudança. O presidente Ennes Ciro Pony sugeriu que o clube se chamasse Ypiranga, uma referência ao local onde foi declarada a independência do Brasil. No entanto, os jornais da cidade começaram a divulgar a mudança como se o nome tivesse sido declarado.
O conselho do clube manteve o profissionalismo, aprovando a mudança do nome como definitivo, como também as cores do uniforme.
Então surge o Cruzeiro Esporte Clube, uma homenagem ao símbolo da pátria nacional. Logo também, os uniformes do Cruzeiro foram substituídos, tornando-se azul e branco, referenciando as cores do uniforme da Itália.
O uniforme celeste do Cruzeiro foi estreado apenas em 1943. O jogo de estreia foi um amistoso contra o São Cristóvão - RJ, no dia 14 de fevereiro.
O cartunista Mangabeira, foi o responsável pela criação do mascote do Cruzeiro, como também o do seu principal rival, o Atlético MG.
A escolha veio tempo depois da definição do nome Cruzeiro, exatamente em 1945. O cartunista deu vida a raposa inspirado pelo ex-presidente Mário Grosso, no qual era conhecido por antecipar as contratações, tirando da mão do Atlético MG, uma verdadeira raposa.
A ideia caiu na graça da torcida, que até hoje leva a raposa como identidade do clube. Em 2003, com a conquista da tríplice coroa, o Cruzeiro levou a raposa para o campo transformando-a em "algo vivo", animando a torcida e se tornando cada vez mais xodó dos cruzeirenses.
Construído em 1923, três anos depois do Palestra Itália, foi criado o estádio barro preto. Com arquibancadas de madeira e com suas limitações. Em 1945, o 'estadinho' passou por uma grande reforma, no qual foram colocados bancos de cimento, vestiários e tribunas cobertas. A sua capacidade era de 12 mil pessoas. Na época, os jogadores do clube ajudaram na obra .
Outra grande mudança foi o nome do estádio para Juscelino Kubitschek, no qual o ex-presidente do Brasil era um fanático torcedor cruzeirense.
O jogo de reestreia foi no dia 1º de julho contra o Botafogo, a partida ficou 1x1. O clássico que estreou os refletores no estádio.
O estádio foi um divisor de águas, tanto para o Cruzeiro, quanto para os outros clubes do estado, colocando o futebol de Minas Gerais em outro patamar no Brasil. O primeiro jogo no estádio, foi à final do campeonato mineiro de 1965 (ano de inauguração). Um jogo tenso e cheio de confusões e mais um título para o Cruzeiro.
O Mineirão foi tão importante para o clube, que nos primeiros anos do novo estádio, a Celeste conquistou cinco campeonatos Mineiros seguidos, de 1965 a 1969 e o título da Taça Brasil (campeonato Brasileiro) em cima do Santos de Pelé.
O hino cruzeirense foi composto pelo maestro Jair Ambrósio em 1965. O hino possui 80 palavras, distribuída em 16 frases. O compositor levou 15 minutos para compor a canção, e logo a foi aprovado pela diretoria cruzeirense.
A Toca da Raposa foi construída em 1963, foi primeiro centro de treinamento exclusivo de um clube de futebol no Brasil.
O ano de 1976 ficou marcado na história do Cruzeiro e pela torcida celeste com a primeira conquista da Libertadores da América. A final foi exatamente no dia 30 de julho de 1976, jogo contra o River Plate- ARG. Foi um jogo de três partidas.
A primeira partida foi no Mineirão com vitória por 4x1 da Celeste, sendo a primeira derrota do time argentino. Tudo encaminhado para o título, mas o jogo no Monumental de Núñez, o River ganhou por 2x1. O grande terceiro jogo foi no Chile. A partida ficou marcada com um inesquecível gol do Joãozinho aos 88.
Neste ano, infelizmente um dos seus principais jogadores faleceu em um acidente de carro, o eterno atacante Roberto Batata. O acontecimento foi motivo de tristeza com motivação para o resto da campanha na Libertadores, fortalecendo os jogadores ao título.
Após a geração de 80 não levar tantos títulos para Raposa, a década seguinte veio para colocar o Cruzeiro em outro patamar no futebol Brasileiro. A boa fase do clube percorreu até o começo dos anos 2000, foram impressionantes 15 anos vencendo pelo menos um título por ano (1990-2004).
Em 2003 a Raposa fez um feito histórico, onde o time comandado por Vanderlei Luxemburgo conquistou: Campeonato Mineiro, Copa do Brasil e o primeiro Campeonato Brasileiro de pontos corridos.
O Campeonato Mineiro daquela edição, foi disputada por pontos corridos. O principal jogo foi o clássico entre o Cruzeiro e Atlético MG. O jogo foi 4x2 para a Raposa, com uma tarde inspirada do ex-jogador, Alex. O camisa 10 fez dois gols e deu duas assistências na partida.
Na Copa do Brasil à final foi contra o Flamengo. O primeiro jogo foi no maracanã, ficando 1x1. No Mineirão, mais um show do trio Alex, Deivid Aristizábal. Foram dois passes do meia, e gols dos dois atacantes e um do zagueiro Luizão. Apesar do gol de Fernando Baiano, nada mudou, Cruzeiro tetracampeão.
No Brasileirão, a campanha do Cruzeiro foi inesquecível. Para ter uma noção, foram 100 pontos, 72,5% de aproveitamento, 31 vitórias de 46 disputadas. Os números são incríveis, como também a distribuição de gols do elenco. Alex foi o principal artilheiro com 23 gols, tendo em segundo, Aristizábal, com 21 gols. Deivid e Mota terminaram o campeonato com 15 gols.
O último jogo do Campeonato Brasileiro de 2003 foi contra o Paysandu. A partida foi no Mineirão com um total de 73.141 pagantes. A partida acabou 2x1 para o Cruzeiro, se consagrando campeão e conquistando a emblemática tríplice coroa. Que ano para o torcedor cruzeirense.
A geração de 2010 fez o Cruzeiro ser um time vitorioso novamente. Foram quatro campeonatos Mineiro, dois Brasileiros e duas Copas do Brasil, tornando-se o maior campão do torneio.
O que fez a Raposa ser um time vitorioso, foi a consistência técnica. Dificilmente o clube perdia pontos em times abaixo na tabela e ter opções no banco em todas as competições.
Os técnicos responsáveis por esse período foram:
O Argentino Sorín, conquistou a torcida cruzeirense com a sua raça em campo. O jogador esteve vestindo a camisa celeste nos anos de 2000 a 2002,2004, 2008 e 2009. Por muito tempo a lateral esquerda tinha um dono absoluto, o dono da raça celeste.
Copa do Brasil: 2000
Copa Sul-Minas: 2001, 2002
Supercampeonato Mineiro: 2002
Campeonato Mineiro: 2009
Nelinho é considerado o melhor lateral da história do Cruzeiro e um dos maiores do futebol mineiro. Apoiava o ataque como ninguém, e ainda se destacava pelas suas cobranças de falta, onde conseguia colocar um efeito com curvas que matava qualquer goleiro. Não é por menos que seu apelido foi dado de: "o canhão das Américas".
Campeonato Mineiro 1972/73/74 e 77
Libertadores da América 1976
Apesar da sua primeira passagem em 2001 ter sido discreta, Alex foi "talento azul" da torcida cruzeirense na sua segunda ida ao clube. O meio campista chegou em 2002 e ficou até 2004, sendo o líder da tríplice coroa em 2003. Após a conquista, o seu nome ficou gravado na história da Raposa. Alex era um gênio, tinha uma visão de jogo diferenciada, além das boas cobranças de falta e chutes de meia distância. Dispensa comentário.
Copa do Brasil 2003
Campeonato Mineiro 2003
Campeonato Brasileiro 2003.
O goleiro Fábio é por muitos um dos maiores ídolos da história do clube e o maior atualmente. Um monstro sagrado em baixo das traves. A sua principal característica é o reflexo rápido, no qual marcou a sua carreira pelas incríveis defesas. Além disso, o craque é um líder dentro de campo, impulsionando a equipe há inúmeros títulos.
Campeonato Brasileiro: 2013, 2014
Copa do Brasil: 2000, 2017, 2018
Campeonato Mineiro: 2006, 2008, 2009, 2011, 2014, 2018, 2019
Campeonato Internacional de Verano: 2009
Eduardo Gonçalves de Andrade, mais conhecido como Tostão. Ele não é apenas o maior jogador da história do Cruzeiro, como também, um dos maiores da história do futebol. Com a camisa cruzeirense o "vice-rei" fez jogos geniais, em uma época que o futebol tinha o seu reinado, com o maior da história, o rei Pelé.
Campeonato Brasileiro: 1966
Campeonato Mineiro: (1965, 1966, 1967,1968 e 1969)
Torneio Início de Minas Gerais: 1966
O símbolo do Cruzeiro representa a maior referência do nosso país: a constelação do Cruzeiro do Sul, símbolo máximo brasileiro. Mas o primeiro escudo do clube era em losango nas cores da bandeira Italiana, com as iniciais "PI" (Palestra Itália).
A mudança do nome e escudo em 1942, uniu a ideia do azul em homenagem ao Brasil, como também as origens italianas, no qual representava Casa de Saboia. Assim surgiu o azul nos uniformes do Cruzeiro como também em toda a sua identidade.
1976 e 1997
1991 e 1992
1991 e 1992
1991 e 1992
2003
1966, 2003, 2013 e 2014
1993, 1996, 2000, 2003, 2017 e 2018
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