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São Paulo Futebol Clube. O tricolor paulista surgiu através da fusão de dois antigos clubes: o Paulistano, grande campeão no início do século XX e a Associação Atlética das Palmeiras, que se uniram em 1930 dando origem ao Clube Athlético São Paulo ou São Paulo da Floresta, como muitos o chamavam. No seu segundo ano de existência, o clube se consagrou campeão paulista. O São Paulo já era um gigante do futebol local, só que nem mesmo o clube imaginava onde iria chegar.
Em 1935, o clube teve uma nova refundação. Isso ocorreu devido a uma crise política dentro da instituição. Alguns dirigentes não estavam contentes com a situação do futebol no país, tomando a atitude de sair do futebol e se unir com o Clube Regatas Tietê. Só que o futebol no tricolor resistiu, e em 4 de junho de 1935 alguns sócios refundaram o que foi chamado de Clube Atlético São Paulo, tornando-se posteriormente o grande São Paulo Futebol Clube.
Surge então um gigante no futebol, com a tradição de colecionar títulos. É, essa camisa pesa, amigos, e como diz o próprio hino: "Dentre os grandes és o primeiro!"
A década de 40 foi uma das melhores décadas para a torcida são-paulina. O time tricolor venceu cinco estaduais (1943, 1945, 1946, 1948 e 1949), título mais importante da época. A torcida ia aos jogos para saber de quanto o São Paulo venceria e não "se venceria". Um verdadeiro rolo compressor, apelido que se deu pelas grandes goleadas nos jogos. Em 1944, o Tricolor Paulista goleou o Santos por 9 x 1, até hoje a maior goleada no clássico. Em 1946, o São Paulo ganhou o Paulista de forma invicta.
Em 1949, o São Paulo fez uma marca histórica: foi campeão com 70 gols marcados e 23 sofridos, em 22 partidas disputadas. Além disso, o Tricolor teve o artilheiro do campeonato: Friaça, com 24 gols.
Os grandes ídolos daquela geração eram Leônidas da Silva e Teixerinha. Leônidas ficou conhecido por inventar o gol de bicicleta. No entanto, existem relatos que o gol já tinha sido feito pelo chileno Ramón Unzaga.
Nesta década foram criados o hino do time que, apesar de ter sido composto em 1935, ganhou a versão atual apenas em 1942.
Em 1944, o São Paulo FC adquiriu um terreno no Canindé, saindo do bairro da Mooca. Na sede foram construídos vestiários e um pequeno salão para que os atletas do clube pudessem treinar. Bom, esse foi o primeiro grande passo dos soberanos.
Em 1950, o time repassou o espaço do Canindé para um empresário que anos depois o venderia para a Portuguesa, que sede seus jogos até os dias atuais. Com parte do dinheiro, o São Paulo comprou um terreno no bairro do Morumbi e pagou partes da dívida do investimento com a venda do Canindé. Mas não foi tão fácil começar a construção do que seria o maior estádio particular do mundo.
O primeiro passo foi encontrar o local, mas a área era no "meio do nada". Em 1952, o São Paulo conseguiu o aval de empréstimo com a Caixa Econômica Estadual para a construção do espaço. O segundo passo foi a arrecadação de fundos para seguir a obra, o que seria a primeira ação de sócio-torcedores dentro de um clube.
A diretoria vendeu cadeiras cativas para os torcedores. A ideia era vender 20 mil cadeiras com validade de 20 anos. Contudo, boa parte da torcida não acreditava em uma obra "no meio do mato". A ideia ainda se reforçou com as campanhas de times rivais contra o novo estádio. Dessa forma, o SPFC liberou apenas 12 mil cadeiras de forma vitalícia ao torcedor.
No dia 10 de março de 1953 foi apresentado a maquete do sonho tricolor, o tão desejado Morumbi, a inauguração do estádio foi no dia 2 de outubro de 1960. O time convidado para as honras foi o Sporting, de Lisboa. O 1º gol do estádio foi feito por Arnaldo Poffo Garcia, o Peixinho, aos 12' do 1º tempo.
Como diz o hino: "Salve o Tricolor Paulista, amado clube brasileiro". Nos anos seguintes o time se tornou uma máquina de títulos. Nos anos 1970, a equipe ficou 13 anos em jejum, porque as finanças do clube estavam concentradas apenas no projeto do estádio do Morumbi. Mas era hora de dar alegria novamente à torcida tricolor. Então, a diretoria trouxe grandes nomes do futebol, como: Gérson, Toninho Guerreiro, Edson Cegonha, Pablo Forlán e Pedro Rocha. Na década, o time conquistou os Paulistas de 1970, 1971 e 1975, além do Brasileiro de 1977.
Na década de 1980, o SPFC começou o seu modelo de gestão mais comercial, com conceitos de marketing. Com a boa gerência da época, aliados a ótimas contrações, foi montada uma das melhores equipes da história do clube, os "Golden Boys". O time era formado por: Waldir Peres, Oscar, Darío Pereyra, Heriberto, Renato, Paulo César Capeta, Serginho e Zé Sérgio, a famosa "Máquina Tricolor".
Os anos 80 foi uma década dos sonhos para os torcedores. Em 10 anos o tricolor ganhou os Paulistas de 1980, 1981, 1985, 1987 e 1989, além do bicampeonato Brasileiro de 1985.
Os anos 1990 foi a melhor geração do São Paulo por conta de um elenco de craques e um mestre do futebol no banco, o genial Telê Santana. A sua estreia no clube foi no dia 14 de outubro de 1990. Após um Campeonato Paulista não tão bom para os tricolores, ele veio para resolver o problema são-paulino.
No ano seguinte, o São Paulo venceu o Campeonato Brasileiro. Mas calma, isso era apenas o começo da sua trajetória. Em 92, o clube teve um ano extraordinário. Os tricolores foram campeões da Libertadores da América, um campeonato não tão valorizado pelos brasileiros. A partir da campanha do São Paulo, os times no Brasil viram a competição com outros olhos. E para coroar a temporada, o tricolor foi ao Japão disputar o Intercontinental, enfrentando o poderoso Barcelona na final, vendendo por 2x1.
Em 1993 o tricolor repediu a dose, ganhando o bi da Libertadores em cima do Universidade Católica-Chi, por 5 x 1, no Morumbi e 2 x 0 no jogo de volta, no Chile. O toque de bola envolvia os adversários e o São Paulo tinha um entrosamento quase perfeito. Quem ia ao Morumbi tinha duas certezas: que o São Paulo ia ganhar e que a torcida ia cantar: "Olê, Olê, Olê, Olê! Telê, Telê!".
De volta ao Japão, o time São-Paulino enfrentou o poderoso Milan. O jogo não foi nada fácil, mas o tricolor superou os italianos com uma vitória de 3 x 2.
Em 1994, o time de Telê quase conseguiu um marco histórico. O São Paulo chegou novamente à final da Libertadores, mas acabou perdendo o título e a chance do tri para o Vélez Sarsfield-Arg.
Telê comandou o SPFC de 1990 a 1996, ganhou tudo com a camisa tricolor e foi eleito em 92 e 93 o melhor técnico do mundo pela revista El País. Viva o saudoso Telê!
Após a época Telê, o São Paulo passou um período distante da Libertadores, mas nunca deixou de ser uma potência no futebol. O time revelou Denílson, Kaka e o maior ídolo da torcida são-paulina, o M1TO, Rogério Ceni.
Em 2004, o técnico Emerson Leão começou a reformular a equipe tricolor, trazendo alguns nomes, como: Danilo, Josué e Mineiro, que vieram do Goiás para reforçar o elenco.
Enfim, em 2004 o tricolor voltou à Libertadores, chegando à semifinal daquele ano. Mas a volta por cima veio em 2005 com uma campanha histórica na Libertadores, liderada pelo goleiro Rogerio Ceni e com o comando do técnico Paulo Autuori, ganhando do Atlhetico PR por 4x0 em Morumbi lotado.
De volta ao Japão depois de 12 anos, mais uma vez o time tricolor sentiu como se lá fosse a sua casa. No Mundial de Clubes de 2005 o formato já era diferente, com mais de dois times na competição. Nesse modelo, os sul-americanos e europeus já entrevam nas semifinais do campeonato.
O time enfrentou o Al-Ittihad da Arábia Saudita, vencendo por 3 x 2. A esperada final foi contra o Liverpool, um jogo inesquecível na mente dos tricolores, com atuação de gala de Rogério Ceni e gol de Mineiro. E mais vez o mundo era vermelho, branco e preto.
A trajetória do São Paulo continuou sendo de soberania no futebol brasileiro. Apesar de perder a final da Libertadores de 2006 para o Internacional, o São Paulo conquistou o primeiro dos três títulos brasileiros seguidos. De 2006 a 2008, com o comando de Muricy Ramalho no banco e de Rogério Ceni em campo, o São Paulo levou o Brasileirão, tornando-se o único time a conquistar o campeonato de pontos corridos três vezes consecutivas.
Um dos melhores jogadores do futebol brasileiro na metade do século XX. Faleceu em 2004 e ficou conhecido por ser o inventor da bicicleta no futebol.
Um dos grandes xerifes que o Tricolor Paulista já teve. Foi um dos principais líderes na conquista da Libertadores da América e do Mundial Interclubes em 2005. Conhecido como dono da raça.
Um dos grandes centroavantes do futebol brasileiro, um gigante com a bola parada, o pesadelo da defesa adversária. Esse era o Chulapa, ousado e destemido em fazer sua função em campo, ou seja, muitos gols.
Indiscutivelmente um dos maiores ídolos do São Paulo, Raí era conhecido como "Terror do Morumbi" pela torcida. Ele foi um dos grandes responsáveis pelas Libertadores de 1992,1993 e Intercontinental de 1992. Um gênio!
O MAIOR ídolo do clube. Sim, Rogério Ceni é mais que um ídolo da torcida tricolor, é um verdadeiro Mito. A sua despedida foi uma das mais aclamadas pelos torcedores. Um líder nato dentro de campo e o maior goleiro artilheiro da história. Falar de Rogério Ceni é falar de recordes e glórias.
Foi a última camisa do São Paulo da Floresta antes da refundação e o clube se tornar São Paulo FC.
A camisa de futebol é um marco de cada clube. Você pode relembrá-las aqui na FutFanatics com os modelos retrô, assim como os modelos oficiais do São Paulo da atual temporada.
Veja Camisas Oficiais do São PauloA camisa ficou marcada por ser o manto que levantou o primeiro título Brasileiro do Tricolor.
A camisa de futebol é um marco de cada clube. Você pode relembrá-las aqui na FutFanatics com os modelos retrô, assim como os modelos oficiais do São Paulo da atual temporada.
Veja Camisas Oficiais do São PauloConsiderada uma das mais bonitas do clube, foi a camisa da campanha do título da Libertadores e a primeira a ir ao Japão e conquistar o mundo. Em 92 o time era patrocinado pela Penalty e tinha a IBF como patrocínio máster.
A camisa de futebol é um marco de cada clube. Você pode relembrá-las aqui na FutFanatics com os modelos retrô, assim como os modelos oficiais do São Paulo da atual temporada.
Veja Camisas Oficiais do São PauloApós um tempo sem grandes conquistas, a camisa do SPFC foi o manto responsável pela campanha da Libertadores. O time era patrocinado pela Topper e tinha o patrocínio máster da LG.
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Veja Camisas Oficiais do São PauloA camisa do 100º gol do maior ídolo São-Paulino. O gol aconteceu no jogo contra o Corinthians, na Arena Barueri. O clube era patrocinado pela Reebok e tinha o patrocínio máster da BMG.
A camisa de futebol é um marco de cada clube. Você pode relembrá-las aqui na FutFanatics com os modelos retrô, assim como os modelos oficiais do São Paulo da atual temporada.
Veja Camisas Oficiais do São PauloFeito dias depois da fundação do clube, o escudo do São Paulo é um coração de cinco pontas. Por meio de um concurso interno no clube, ele foi criado pelo estilista alemão Walter Ostrich (popularmente conhecido como Oliver), com a colaboração de um dos fundadores do clube, Firmiano de Morais Pinto Filho.
O formato do escudo do tricolor foi o primeiro registrado na história do futebol. Depois disso, diversos clubes usaram a identidade do modelo.
As estrelas no símbolo são os cinco mundiais do clube: três no futebol e outros dois no salto triplo, com Adhemar Ferreira da Silva, em 1952 (Olimpíadas de Helsinque) e 1955 (Jogos Panamericanos).
1977, 1986, 1991, 2006, 2007 e 2008
1992 e 1993
1992, 1993 e 2005
1994
2005
2012
21 Títulos
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